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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Atividade enzimática na produção do pão

Nota: Este foi um trabalho entregue em formato v-gowin, mas devido a uns problemas técnicos, apresento-o assim heheheh espero que percebam e que vos ajude!


Anexo 1: Princípios
Todos os organismos vivos necessitam de energia para sobreviver e assegurar o seu metabolismo celular. No caso dos microorganismos, estes extraem a energia dos compostos orgânicos e transferem-na para moléculas de ATP, por respiração aeróbia ou por fermentação. A primeira ocorre na presença de oxigénio, mas a segunda apesar de ter menor rendimento, ocorre sem a presença deste gás. A fermentação pode ser alcoólica, acética ou lática.
Grande parte dos procedimentos de produção e conservação de alimentos estão dependentes dos processos fermentativos dos microorganismos, como neste caso, o pão. A produção do pão é realizada através da fermentação alcoólica. Neste processo, o amido dos cereais é degradado em glicose, e a fermentação realizada por leveduras (Sacchharomyces cerevisiae – presentes no fermento) durante a incubação. A glicolise é degradada em piruvato, e este reduzido a CO2 e a etanol, sendo o primeiro o responsável pelo volume e textura porosa da massa, e o segundo evapora-se durante a cozedura.
A temperatura óptima de atuação das enzimas responsáveis pela formação do pão é de 40ºC, para valores muito diferentes deste, há desnaturação e inibição da acção enzimática.



Anexo 2: Procedimento
  1.         I.            Marcou-se quatro gobelés com as letras de A a D;
  2.      II.            Colocou-se 50g de farinha e 50ml de água em cada gobelé;
  3.    III.            Adicionou-se 4g de fermento de padeiro aos gobelés B,C e D;
  4.   IV.            Agitou-se as misturas;
  5.      V.            Com um marcador, marcou-se a altura da massa de cada um dos gobelés e registou-se;
  6.   VI.            Cubriu-se todos os gobelés com papel de alumínio;
  7. VII.            Colocou-se os gobelés A e B na estufa a 40ºC, o gobelé C à temperatura ambiente e o gobelé D no frigorífico;
  8. VIII.            Assinalou-se e registou-se a altura de massa em cada gobelé, em intervalos de 20 minutos;
  9.   IX.            Construiu-se um gráfico e analisou-se os resultados obtidos.



Anexo 3: Conclusões
O gobelé A e B encontravam-se nas mesmas condições de temperatura. Assim, como A não cresceu conclui-se que as leveduras influenciam o crescimento da massa. Isto é, são as leveduras que a fazem “crescer”.
Os gobelés B, C e D encontravam-se nas mesmas condições excepto na temperatura. Então, como D não cresceu, conclui-se que a temperaturas baixas a actividade das leveduras fica condicionada, por exemplo, devido à desnaturação das enzimas. A massa do gobelé C cresceu, mas não de uma forma acentuada, isto pois a temperatura ambiente não era suficientemente alta para que a atuação das leveduras fosse óptima. Por fim, seria de esperar que a massa do gobelé B crescesse de uma forma mais acentuada, mas tal não aconteceu pois a temperatura não foi estabilizada aos 40ºC, ultrapassando-os. Desta forma, num intervalo de tempo inicial cresceu rapidamente, mas depois, em condições de temperatura demasiado altas, as leveduras ficaram condicionadas.
Conclui-se ainda, que a produção de pão depende da fermentação alcoólica, onde leveduras descarboxilam o ácido pirúvico, formando etanol e libertando dióxido de carbono. O álcool evapora devido ao calor da cozedura e o CO2  confere a estrutura porosa característica do miolo. Também se conclui que para que a fermentação se realize é, além da utilização de leveduras, necessário uma temperatura ideal (cerca de 40ºC).

Anexo 4: Resultados

                 Gobelés


Tempo (min)

A

B

C
D
0
100mL
100mL
100mL
100mL
20
100mL
300mL
175mL
100mL
0
100mL
300mL
300mL
150mL
60
100mL
320mL
350mL
150mL



Anexo 5: Resposta à pergunta inicial
A temperatura influencia a actividade das leveduras, pois estas têm um valor óptimo de ação.
Para valores muito inferiores a 37º C, as enzimas ficam desnaturadas, não atuando. É por esta razão que para se conservar massa, congela-se ou coloca-se a mesma no frigorífico.
Para valores ligeiramente inferiores a 37ºC (temperatura ambiente, por exemplo – gobelé C) há uma atuação das leveduras, mas não com o rendimento máximo ou com velocidade mais lenta.

Para valores superiores ao óptimo, há também uma desnaturação das enzimas das leveduras, uma perda da estrutura das proteínas.

Ajuda extra

Para aqueles que irão iniciar o 12º ano em biologia, aqui estão mais alguns sites onde poderão encontrar ajuda :)

Resumos 12º ano

Resumos 12º ano (2)

Desenvolvimento embrionario


desenvolvimento embrionário

Glandulas anexas ao sistema reprodutor masculino


  1. Próstata
  • localizada abaixo da bexiga;
  • liquido prostático:
-fluido incolor;
-pH alcalino;
-composto por açucares simples;
-neutralização da urina e do trato vaginal;
-ativação dos espermatozóides;

  • doenças:
-cancro;
-hiperplasia prostática benigna
-prostatite;

2. Glândulas de Cowper

  • Localizadas abaixo da próstata;
  • líquido pré-ejaculatório:
-fluido incolor;
-pH alcalino;
-limpa a uretra, preparando a passagem dos espermatozóides;
-Lubrificação do pénis;

3. Vesículas seminais

  • localizadas entre o fundo da bexiga e o reto;
  • liquido seminal:
-liquido viscoso;
-principal fornecedor de frutose;
-nutrição e mobilidade dos espermatozóides;

  • doenças:
-quistos na vesícula seminal

Observação de cortes histológicos de ovários e de oócitos

Observação de cortes histológicos de ovários e de oócitos

Introdução teórica:
O sistema reprodutor feminino tem como principais funções produzir gâmetas e transportá-los até ao local de fecundação, produzir hormonas sexuais, receber esperma e assegurar o desenvolvimento embrionário.
O sistema reprodutor feminino esta anatomicamente separado do urinário, tendo como constituintes: a vulva - grandes e pequenos lábios e clítoris -, vagina, útero, trompas de Falópio e ovários.
Os ovários são dois órgãos de forma oval, situados na zona pélvica, com cerca de 5cm de comprimento e que pesam cerca de 15g cada. Estes possuem a zona medular (muito vascularizada; com terminações nervosas; interior) e zona cortical (numerosos folículos ováricos em desenvolvimento; secções externas). Os ovários são as gónadas femininas, que produzem as células reprodutoras femininas e hormonas, tendo a mesma origem embrionária que os testículos.
A oogénese é o processo de produção de oócitos, que ocorre nos ovários, tendo início na fase de embrião e acabando na menopausa. A oogénese possui três fases: a fase de multiplicação, a fase de crescimento e a fase de maturação:
à A fase de multiplicação ou proliferativa ocorre durante a vida embrionária, através da multiplicação das oogónias (2n), por mitoses sucessivas;
à Na fase de crescimento, devido à acumulação de substâncias de reserva, as oogónias aumentam de volume, transformando-se em oócitos I. Ainda durante o período intra-uterino, os oócitos I iniciam o processo de divisão meiótica, ficando esta bloqueada até à puberdade;
à Na fase de maturação há a evolução de folículos primordiais até ao estado maturo e evolução de oócitos I para oócitos II (este não finaliza a meiose, bloqueando na metáfase II; se não houver fecundação é eliminado).
Consoante o seu desenvolvimento, os folículos podem ter várias designações:
·         Folículo primordial: o oócito I é rodeado por células foliculares achatadas (desenvolvimento embrionário);
·         Folículo primário: oócito I aumenta o tamanho e células foliculares proliferam, formando uma camada contínua de células cubóides à volta de cada oócito I (a partir da puberdade à menopausa);
·         Folículo secundário: oócito I continua a aumentar de tamanho e a camada de células foliculares fica mais espessa, denominando-se de granulosa. Forma-se a zona pelúcida e posteriormente a teca externa e interna.
·         Folículo maduro: as cavidades da camada granulosa aumentam, originando a cavidade folicular. Inicia-se a divisão II da meiose.



Conclusão:
Conclui-se que a oogénese é o processo de formação de gâmetas femininos, que passa por várias fases e que ocorre nos ovários. As várias fases são: a fase de multiplicação, a fase de crescimento e a fase de maturação. Também se conclui que consoante a fase em que se encontram, o seu desenvolvimento e estruturas, os folículos possuem várias denominações: folículo primordial, primário, secundário e maturo.


Implicações Éticas da Engenharia Genética

Implicações Éticas da Engenharia Genética

 Introdução
Desde os primeiros tempos da produção agrícola e da criação de animais que o Homem seleciona indivíduos com características pretendidas, fazendo até cruzamentos selectivos. Através do desenvolvimento tecnológico, foram formadas novas técnicas para o estudo e manipulação do material genético. Assim, a engenharia genética é a manipulação direta do DNA de seres vivos, alterando a sua estrutura e características. Tecnologia do DNA recombinante é outra forma de reconhecer a engenharia genética.
As principais aplicações das manipulação do DNA são:
·         Estudo de mecanismos de replicação e expressão génica;
·         Determinação da sequência de um gene e proteína codificada;
·         Desenvolvimento de organismos geneticamente modificados;
·         Aperfeiçoamento e rentabilização de processos produtivos (vinho);
·         Aumento do rendimento de plantas com interesse agronómico e da qualidade nutritiva de alimentos;
·         Estudo da genética na saúde.
Desta forma, são levantadas várias questões quanto às implicações éticas da engenharia genética.


























Implicações éticas da engenharia genética

A engenharia genética levanta várias implicações éticas, quer seja no âmbito ambiental, quer seja no âmbito humano.
Quanto aos aspectos ambientais, a engenharia genética pode provocar uma diminuição acentuada da biodiversidade, uma vez que são escolhidos apenas os organismos com as características pretendidas, e porque são criados indivíduos com resistência aos seus consumidores, desequilibrando toda a cadeia alimentar. Pode também provocar uma disseminação incontrolada dos genes e ainda alterações definitivas no genoma de certas espécies – estas alterações são definitivas, pois quando se consegue a característica pretendida, há uma reprodução em massa, sendo o genoma inicial extinto.
Por outro lado, nos aspectos humanos, as questões postas são mais numerosas.
Em primeiro lugar surge o problema da eugenia, que busca o aperfeiçoamento dos seres humanos através de manipulações genéticas sem fins terapêuticos, ou seja, há uma selecção artificial. Desta forma, haveria características dominantes que permaneceriam e outras que desapareceriam.
Em segundo lugar, ao obter-se um total mapeamento do genoma humano, os pais podem “descartar-se” dos fetos quando estes apresentarem doenças, ou até modificarem os filhos para que estes tenham certas características.
Em terceiro e último lugar, surge o problema da privacidade genética, em que uma pessoa pode passar a ser contratada para um emprego através do seu genoma, em vez dos seus estudos. Desta forma, surge outro problema, a descriminação genética. Assim, a ficha genética de cada um deve ser confidencial.





















Conclusão

Conclui-se que a engenharia genética é algo que pode trazer grandes mudanças para a humanidade, quer sejam benéficas ou maléficas.
Pode descobrir a cura para muitas doenças, pode acabar com a fome de muitas crianças, trazer mais rendimento a um país e melhorar as condições de vida de muitas pessoas. Por outro lado, diminui a biodiversidade, muda o genoma de espécies de forma definitiva e provoca disseminações, ao nível ambiental; ao nível humano, pode provocar homogenia, quebras de privacidade, alterações do genoma humano, manipulação de indivíduos e descriminação.
Conclui-se ainda que se deve ter muito cuidado com as aplicações que a ciência nos dá.


































Referências bibliográficas



Ribeiro, Elsa; Silva, João Carlos; Oliveira, Óscar (2013). BioDesafios. ASA

Atividade enzimática

Para ocorrer qualquer reação -> energia de ativação

  •  aumenta a vibração dos reagentes;
  • aumenta as colisões;
  • facilita a ocorrencia da reação;
Energia negativa -> libertação de energia -> energia produtos < reagentes -> REAÇÃO EXOTÉRMICA
Energia positiva ->absorção de energia -> energia produtos > reagentes -> REAÇÃO ENDOTÉRMICA


  • Muitas das reações endotérmicas são lentas -> BIOCATALISADORES;
  • Estes têm um papel de aumentar a velocidade da reação sem a alterar
  • Aumentam a taxa de transformação dos reagentes em produtos


MODO DE ATUAÇÃO:
O centro ativo liga-se ao substrato -> complexo enzima-substrato;

  • instável;
  • frações de tempo reduzidas;



  1. MODELO CHAVE- FECHADURA
  2. MODELO DO ENCAIXE INDUZIDO



  • Os fatores que condicionam a atividade enzimática são: o pH, a temperatura e a concentração;
  • Os valores em que a enzima é ativa chamam-se de -> VALORES OPTIMOS;
  • Quando fora dos valores optimos, podem sofrer desnaturação (perda da integridade devido à mudança de estrutura);